"Ao ser o que somos, o somos na linguagem"

Revista Letrando

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Bem-vind@!

26-08-2010 15:05

Bem vind@!

 

Eu quero, não sei, talvez queira fazer um convite. A quem? A vocês. Mas quem somos nós? Ora que pergunta? Somos todos os pontos de mutações necessários para fazer a grande mudança social. Agora que sabe quem somos, podemos nos apresentar melhor.

Somos a lembrança de vivermos o momento do instante que está se extinguindo e está ficando somente o fio da saudade que nos une através do tempo e do espaço. Ainda bem que aprendemos que, quando a saudade for grande, nós tiraremos a pessoa que conosco viveu e a abraçamos.

Somos a certeza de que vale a pena ser sincero para crescermos juntos ao compreender que, quando as coisas se tornam petrificadas demais, mudar o ângulo é necessário, porque o peso é apenas uma questão de percepção.

Somos a carta de um jovem poeta que se permite sentir que a lágrima que agora brota, sai de mim, mas não é minha, é nossa pela tão suave dor de virmos ao mundo e depois voltarmos a ele, mas nos eternizamos com marcas uns nos outros.

Somos a grandeza de aulas que se eternizam porque aprendemos a trapacear com a língua e a perder todo o poder e encher os espaços de muito sabor.

Somos as conexões que se ocultam no tempo e no espaço, mas são eternamente visíveis para aqueles que aprenderam dizer: e antes da flor não sei; e depois da flor também não sei. Talvez o botão. Sim. O botão que sempre renasce porque, também, aprendemos: morrer é fechar os olhos para ver melhor e onde estão os limites se não nas fronteiras de nossa própria visão.

Somos a interpretação do grande texto? É possível. Não sei. Mas sei que  há a superinterpretção. Porém, há um limite. O limite da superinterpretação. Não, não há, pois as palavras e as coisas revelam o forte poder de ampliarmos os olhares do grande portão aberto, quem o transpõe?Aquele que é capaz de viver cem anos de solidão num segundo. Isso porque consegue sobreviver ao amor nos tempos da cólera.

Somos as grandes metamorfoses da existência para que assim possamos juntos descobrir o estilo universal cosmológico pocante e capaz de dizer quem somos?: Simples e complexos. Rastros de pó de estrelas e pingos de água metaforizados em humanos que se traduzem em palavras.

Somos a capacidade de contemplar a obra do artista para juntos, quando olharmos para as estrelas a noite no futuro, voltarmos, talvez, ao álbum de fotografias aconteça algo extraordinário: nossos filhos perguntarão quem são esses e nós, com os olhos cheios de lágrimas, responderemos foram pessoas que marcaram minha vida e que são o presente, o passado e o futuro... As lágrimas não deixarão continuar...

Somos a semântica da saudade, a estilística do amor, a produção do grande texto, a crítica da elevação humana, a análise lingüística da vida, os estudos aprofundados da educação pela linguagem e a filologia de uma história que se constrói aqui, agora e nesse momento, que não direi será eterno, mas para sempre glorificado por ser a dor que não dói: ir, mas não ir porque sempre seremos a maior grandiosidade: a maior das dificuldades que um ser humano possa empreender: o de sermos eternos e capazes de amar, por sabermos que somos linguagem.

Tudo isso só é possível porque somos a linguagem das Letras Ages que se permitem ocupar dois lugares: o de educar, mas, principalmente, o de educar balançando o mundo, por termos consciência que somos Linguagem.

 

Coordenador: Prof. Jaldemir Santana Batista

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